alma e corpo

Photobucket «O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formámos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o princípio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida. »Fernando Pessoa




segunda-feira, 4 de outubro de 2010

beijo

Quero muito te dar aquele beijo que começa numa brincadeira, roçando os lábios, de olhos abertos, dando uma mordidinha, esboçando um sorriso de alegria bem de pertinho, fazendo aquele jogo do querer e não querer.
Bate aquele desejo que vai puxando um para mais perto do outro e aos poucos vamos nos encostando. Cada pedacinho de corpo se encontrando e nós, nos abraçando.
Apertamos nossas bocas, sentimos nossas línguas se conhecendo, nossos corpos se desejando e o abraço vai se apertando.
Nossas cabeças dançam, nossas mãos não param e investigam cada pedaço de corpo que resta além daquele espaço deixado pelos nossos corpos ocupados.
Sentimos que vamos crescendo, o sufoco vem, não querendo deixar aquele momento acabar, Só queremos continuar...
É o momento que não há mundo!

Sonhei

Sonhei com um amor ardente
Para viver a imensidão dos sentimentos
Preenchendo as insatisfações
Superando as desilusões
Acalmando o desejo de amar e  ser amada...

Tanto desejei!...
Tanto sonhei...